Ennio Morricone: Em defesa da música para cinema (Entrevista)


Visto que tenho feito adaptações para guitarra (uma delas com uma cadela) de temas de Ennio Morricone, achei esta breve entrevista de 2015 bastante interessante, assim como as perguntas. Reproduzo aqui alguns excertos que traduzi, incluindo os créditos no final. Se consegui que uma cadela fizesse os coros de O Bom, o Mau e o Vilão, e resultou (especialmente para a cadela, de seu nome Sacha … Continue a ler Ennio Morricone: Em defesa da música para cinema (Entrevista)

Tragam-me a Cabeça da Mulher Metralhadora: “É homenagem…”


Nos agradecimentos finais, o realizador/argumentista refere os seguintes nomes como inspiração: Veira-Meiggs, Sam Peckinpah, Robert Rodriguez, Quentin Tarantino, David Lynch, Sergio Leone, Osamu Dezaki, Alfred Hitchcock, George Lucas, Takeshi Kitano, Paul Thomas Anderson, Jean-Luc Godard, Takashi Miike, Matt Groening, Martin Scorsese, Roger Corman, Jesús Franco, Lucio Fulci, Umberto Lenzi, Russ Meyer, Ed Wood. Mas esqueceu-se de dois, sem o qual o seu filme não existiria … Continue a ler Tragam-me a Cabeça da Mulher Metralhadora: “É homenagem…”

Anthony Hopkins e O Silêncio dos Inocentes: “Olá, Clarice…”


Anthony Hopkins começara no teatro há 30 anos e terminava agora uma peça, M. Butterfly. Apesar de já ser conceituado, sentia alguma frustração e inquietude: O papel da sua vida ainda não chegara. Irritava-o fazer trabalhos para TV como vender os carros da Ford, embora fosse convincente. Hopkins era um purista quanto à representação teatral, mas os amigos achavam que o seu reconhecimento viria com … Continue a ler Anthony Hopkins e O Silêncio dos Inocentes: “Olá, Clarice…”

Meiko Kaji – A Prisioneira Escorpião: Justiceira da Terra do Sol Nascente


Em 1972, surgiu Female Prisoner #701: Scorpion (Joshû 701-gô: Sasori), um grande sucesso e um dos filmes que melhor demonstra o carisma de Meiko Kaji. A atriz interpreta uma mulher que se apaixona por um polícia, é traída, aprisionada e foge para obter vingança. Se isto soa familiar é porque Tarantino “homenageou” essencialmente tudo em Kill Bill, indo também buscar a música e a estrutura … Continue a ler Meiko Kaji – A Prisioneira Escorpião: Justiceira da Terra do Sol Nascente

Jane Got a Gun (As Armas de Jane): Natalie Portman acerta no alvo


As Armas de Jane é um sinal de que o cinema americano ainda vai tendo uma ou outra “arma” decente; é um filme com história, enredo, bons atores e, como tal, não está a ter, por agora, grande aceitação, que o deixa com uma pontuação de 5,7 na IMDb, o que geralmente se atribui a produções série B ou filmes que não sejam a usual … Continue a ler Jane Got a Gun (As Armas de Jane): Natalie Portman acerta no alvo

Os melhores filmes de 2015: O Princípio e o Fim


Os filmes que vemos também fazem parte da história da nossa vida ou não será esse o Princípio?… E isso é belíssimo… Tentarei resumir os 20 melhores filmes que vi em 2015 (Entre 1952 e 2014). Não sou crítico, escolhi o que vi – a arte e o entretenimento não têm data. Quem acha que tem, não pensa nem se diverte… Prefiro vê-los do que … Continue a ler Os melhores filmes de 2015: O Princípio e o Fim

Murderock de Lucio Fulci: Matança a passo de dança


Murderock – Uccide a passo di danza (Murder-Rock: Dancing Death) é um mistério que tem por palco uma escola de dança ao estilo de Fame, com algum ritmo de Flashdance pelo meio. (Na Europa, foi lançado como Slashdance.) Alguém anda a assassinar bailarinas nesta academia. Esta “matança a passo de dança” não é uma obra-prima nem o melhor filme de Fulci, mas merece reavaliação. O … Continue a ler Murderock de Lucio Fulci: Matança a passo de dança

Un poliziotto scomodo

Maurizio Merli: O Comissário de Ferro, honesto e fora-da-lei


14 filmes em cinco anos, entre 1975 e 1980. Sucesso colossal e o esquecimento. Em 1989, morre de ataque cardíaco aos 49 anos. Maurizio Merli era o imperador do policial, que até fazia a polícia acorrer aos cinemas para evitar motins. Entre o idealismo e o realismo, era um cínico desiludido, sempre a esbarrar contra advogados, magistrados e marginais, três palavras tantas vezes indistintas. Os … Continue a ler Maurizio Merli: O Comissário de Ferro, honesto e fora-da-lei

Salvare la faccia de Rossano Brazzi: Salvar a face


“Não percebes que tentas destruir pessoas que já estão mortas? Estão todos mortos, Licia. Apenas não sabem disso. Não podemos dar-te nada, porque não temos nada. Só temos as nossas faces a salvar. E nem essas valem muito.” Licia apaixona-se pela primeira vez por um rapaz. Ambos acham que é uma ótima ideia fazer amor num bordel enquanto o pai de Licia, conceituado político (e … Continue a ler Salvare la faccia de Rossano Brazzi: Salvar a face