“Cassavetes on Cassavetes” de Ray Carney: Fifty-Fifty


“Sou o maior conhecedor da obra de John Cassavetes.” “Este livro é a autobiografia que ele nunca pôde escrever.” Afirmações destas levam-nos logo a torcer o nariz às presunções de Ray Carney, o auto-denominado maior especialista da obra do actor/realizador. Ora, vendo 5 estrelas quase sempre, desbravei estas 500 páginas. Resultado? Ambivalente, mas maioritariamente positivo. O livro resulta de um trabalho de mais de 10 … Continue a ler “Cassavetes on Cassavetes” de Ray Carney: Fifty-Fifty

Anthony Hopkins e O Silêncio dos Inocentes: “Olá, Clarice…”


Anthony Hopkins começara no teatro há 30 anos e terminava agora uma peça, M. Butterfly. Apesar de já ser conceituado, sentia alguma frustração e inquietude: O papel da sua vida ainda não chegara. Irritava-o fazer trabalhos para TV como vender os carros da Ford, embora fosse convincente. Hopkins era um purista quanto à representação teatral, mas os amigos achavam que o seu reconhecimento viria com … Continue a ler Anthony Hopkins e O Silêncio dos Inocentes: “Olá, Clarice…”

Meiko Kaji – A Prisioneira Escorpião: Justiceira da Terra do Sol Nascente


Em 1972, surgiu Female Prisoner #701: Scorpion (Joshû 701-gô: Sasori), um grande sucesso e um dos filmes que melhor demonstra o carisma de Meiko Kaji. A atriz interpreta uma mulher que se apaixona por um polícia, é traída, aprisionada e foge para obter vingança. Se isto soa familiar é porque Tarantino “homenageou” essencialmente tudo em Kill Bill, indo também buscar a música e a estrutura … Continue a ler Meiko Kaji – A Prisioneira Escorpião: Justiceira da Terra do Sol Nascente

Jane Got a Gun (As Armas de Jane): Natalie Portman acerta no alvo


As Armas de Jane é um sinal de que o cinema americano ainda vai tendo uma ou outra “arma” decente; é um filme com história, enredo, bons atores e, como tal, não está a ter, por agora, grande aceitação, que o deixa com uma pontuação de 5,7 na IMDb, o que geralmente se atribui a produções série B ou filmes que não sejam a usual … Continue a ler Jane Got a Gun (As Armas de Jane): Natalie Portman acerta no alvo

Tomas Milian: Not only spectators have big screen heroes


The actor, born on 3/3/1933, chose the Adidas sneakers with three stripes when he created his most famous character. (To escape quicker from the police, not for advertising purposes.) On the other hand, the introverted Milian wanted to run away, but from himself. Thus, he modeled this good-hearted criminal in accordance to whom he’d like to be. And it’s impressive that, 40 years after the … Continue a ler Tomas Milian: Not only spectators have big screen heroes

Tomas Milian: Não só os espectadores têm heróis do grande ecrã


O ator, que nasceu a 3/3/1933, escolheu as sapatilhas Adidas com três faixas ao criar o seu personagem mais famoso. (Para fugir melhor da polícia, não pela publicidade.) Por um lado, o introvertido Milian queria fugir, mas de si próprio. Assim, moldou este marginal de bom coração de acordo com quem gostaria de ser. E chega a ser comovente como, passados 40 anos, no Carnaval … Continue a ler Tomas Milian: Não só os espectadores têm heróis do grande ecrã

Un poliziotto scomodo

Maurizio Merli: O Comissário de Ferro, honesto e fora-da-lei


14 filmes em cinco anos, entre 1975 e 1980. Sucesso colossal e o esquecimento. Em 1989, morre de ataque cardíaco aos 49 anos. Maurizio Merli era o imperador do policial, que até fazia a polícia acorrer aos cinemas para evitar motins. Entre o idealismo e o realismo, era um cínico desiludido, sempre a esbarrar contra advogados, magistrados e marginais, três palavras tantas vezes indistintas. Os … Continue a ler Maurizio Merli: O Comissário de Ferro, honesto e fora-da-lei

Henry Fonda faria hoje 110 anos: O homem que era a consciência da América


Henry Fonda era o oposto do que se esperava em Hollywood: A maioria das estrelas evitavam personagens atormentadas, preferindo o glamour e passadeiras vermelhas. Fonda não era assim; as suas convicções pessoais eram firmes. Era alguém que adorava a América, mas odiava frequentemente o que ela fazia às pessoas e o que as pessoas faziam em nome dela. Em latim, Fonda significa “fundação” ou “base”, … Continue a ler Henry Fonda faria hoje 110 anos: O homem que era a consciência da América