Raoul Walsh: Entrevista exclusiva a Marilyn Ann Moss – Biógrafa prepara documentário


De várias formas, Raoul Walsh ajudou a criar aquilo a que hoje denominamos de “filme”. Quem pretende apenas entretenimento, encontra-o nas obras do realizador. Quem prefere excelentes representações e uma boa história também não se desiludirá. E quem admira aquela característica, rara em cinema – a sensação de que a vida se desenrola diante de nós –, ficará surpreendido. Raoul Walsh simboliza isto e muito mais. Depois de separar os factos da ficção na biografia que escreveu, Marilyn Ann Moss encontra-se agora a produzir o primeiro documentário sobre o cineasta: The True Adventures of Raoul Walsh.

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Albert Edward Walsh foi um dos pilares de Hollywood, transitando com facilidade do cinema mudo para o cinema sonoro. Ao longo de 52 anos de carreira, realizou 140 filmes, muitos deles considerados obras-primas, hoje em dia. Trabalhou com lendas do grande ecrã como Humphrey Bogart, James Cagney, Errol Flynn, Robert Mitchum, Marion Davies, Marlene Dietrich, Edward G. Robinson, John Wayne, Clark Gable, Gary Cooper, Gloria Swanson, Olivia de Havilland, entre muitos outros. Concebeu obras como The Thief of Bagdad (O Ladrão de Bagdad) em 1924, protagonizado por Douglas Fairbanks. Foi Raoul Walsh que consolidou o estatuto de Bogart, por exemplo, dando-lhe o primeiro papel principal da sua carreira no clássico High Sierra (O Último Refúgio), de 1941.

They Died with Their Boots On (Todos Morreram Calçados) em 1941, juntou Flynn a Olivia de Havilland. Quando falamos de clássicos, o nome de Walsh é incontornável. The Roaring Twenties (Heróis Esquecidos) uniu Cagney e Bogart, Objetivo Burma (Objective, Burma!) com o lendário Errol Flynn ou White Heat (Fúria Sanguinária), de 1949, com o genial James Cagney, foram da sua autoria. Este último obteve o quarto lugar na lista dos 10 melhores filmes de gangsters de sempre, elaborada pelo American Film Institute, em 2008. Walsh foi também um dos 36 fundadores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

Juntamente com Howard Hawks, John Huston, John Ford, Nicholas Ray ou Cecil B. DeMille, Walsh estabeleceu, com originalidade, as bases e fórmulas de muito do cinema que se seguiria, realizando obras de todos os géneros, enquanto criava uma persona que se tornaria mítica. Aos 15 anos, a morte da mãe, deixou em Walsh uma marca profunda. Na sua autobiografia, viria a escrever que, a partir de então, se sentiu meia-pessoa. Fugindo à dor, encontrou refúgio em histórias, na criatividade, acabando por se tornar ator e, mais tarde, realizador.

O cineasta sofre um grave acidente a 4 de outubro de 1928, no Utah. Enquanto conduz o seu jipe, Walsh atropela um coelho, que bate no para-choques, ressalta e destrói com violência o para-brisas. Os estilhaços ferem-no com gravidade no rosto, obrigando a que o seu olho direito seja extraído. O ferimento poderia ter posto fim à sua carreira de realizador. Em vez disso, Walsh seguiu em frente, determinado e desafiando-se continuamente a si próprio.

Fora do ecrã, também adorava contar histórias e foi amigo de Wyatt Earp, Pancho Villa, Jack London e William Randolph Hearst. A vida de Walsh foi uma aventura. No ano passado, Marilyn Ann Moss publicou este relato, separando os factos da ficção na obra Raoul Walsh: The True Adventures of Hollywood’s Legendary Director, resultado de uma pesquisa de cinco anos. O seu trabalho valeu-lhe excelentes críticas de publicações como o The Wall Street Journal ou o The Washington Post. Contudo, Moss não ficou por aqui, e encontra-se agora a angariar fundos publicamente para produzir o primeiro documentário sobre o cineasta: The True Adventures of Raoul Walsh.

Marilyn Ann Moss.
Marilyn Ann Moss.

Marilyn Ann Moss já escrevera a biografia (também) aclamada do realizador George Stevens e encontra-se a trabalhar num novo livro sobre Raoul Walsh, mais focado nos seus filmes. A autora e historiadora de cinema é especializada no ensino de Biografia, Memórias Literárias, História do Cinema, e é doutorada em Literatura Americana pela Universidade de Los Angeles. Foi também crítica no programa de TV The Hollywood Reporter.

Contudo, a crise também afetou Hollywood. O documentário não é um dos géneros mais rentáveis, além de que as companhias que previsivelmente estariam interessadas, não o quiseram financiar. Mas Marilyn Ann Moss, ao estilo intrépido do cineasta que tanto admira, não desiste do seu objetivo. O Wan’drin’ Star falou em exclusivo com a biógrafa de Walsh para saber um pouco mais sobre este projeto e também para conhecer melhor um dos realizadores mais criativos de que há memória em Hollywood.

A sua biografia de Raoul Walsh está tão bem pesquisada que atinge proporções quase homéricas. É óbvio que só realizamos um trabalho desta envergadura se nos interessamos realmente pelo nosso objeto de estudo. Como se interessou tanto pelo trabalho e a vida de Walsh?

Interessei-me por Walsh ao longo dos anos, à medida que ia vendo cada vez mais filmes dele. Uma tarde, assistia a White Heat e fiquei tão fascinada pelo ritmo veloz, e até masculino do filme, que decidi, nesse preciso momento, escrever algo sobre Walsh. Quando descobri que não havia uma biografia dele, decidi escrevê-la. O meu passado académico (PhD em Literatura Americana) preparou-me bem… sabia que teria de pesquisar com grande pormenor a vida de Walsh para obter um retrato verdadeiro do homem.

Depois de ter completado o seu trabalho, escreveu [no prefácio] “tenho realmente saudades daquele homem!”, uma frase que todas as pessoas que o conheceram, lhe disseram a si. De que modo a sua vida e trabalho a influenciaram?

O que quis dizer, foi que falei com tantas pessoas que admiravam Walsh como ser humano e também como realizador, que eu própria o comecei a admirar.

Ele era um bom amigo das pessoas que conhecia, e um homem ponderado e amável. Além disso, tinha um sentido de humor maravilhoso. Para mim, foi um exemplo de alguém com um grande talento, mas que, acima de tudo, era um ser humano generoso. Não encontramos isso com frequência na História de Hollywood. Fiquei tocada por alguém que tantas pessoas amaram e de quem ainda têm saudades. Por outro lado, se vamos passar cinco anos a trabalhar na história da vida de alguém, é melhor que seja alguém de quem gostemos, e de algum modo substancial… ou então, serão uns cinco anos difíceis!

Embora existam outros livros sobre Raoul Walsh, a sua biografia pode ser considerada a mais completa, além de que obteve excelentes críticas. Tendo em conta a extraordinária reputação e legado de Walsh, por que demorou tanto tempo até este trabalho ver a luz do dia?

Não tenho resposta para isso. Uma razão pode ser o facto de a autobiografia de Walsh, Each Man in His Time ter sido tão agradável e colorida que talvez ninguém quisesse desbravar os contornos ficcionais criados no livro. Mas a autobiografia é um dos meus grandes interesses, e quis saber a verdade por detrás desse livro tão colorido que ele escreveu (e que exagerou bastante a realidade dos factos).

Isto leva-nos ao documentário que está a produzir, o primeiro sobre o realizador. Novamente, acho um pouco estranho que, durante todos estes anos, ninguém tenha produzido um documentário sobre Raoul Walsh. A que se deve isto?

É algo que também me confunde. Durante anos, as pessoas pareceram satisfeitas com o segmento de [Richard] Schickel sobre Walsh em The Men Who Made the Movies, produzido nos anos 70. Excetuando isso, realmente não sei. Talvez o facto de a carreira de Walsh ter sido tão variada (e tão baseada em lendas e mitos) tenha dificultado a tarefa de descortinar a verdade por detrás de tudo. Mas é um desafio que considero fascinante.

O que foi filmado até agora, e o que pretende incluir no documentário?

Até agora, temos entrevistas completas com pessoas que realmente trabalharam com Raoul Walsh e o conheceram. Essa foi a nossa principal prioridade. Restam muito poucos ainda vivos. Além destas participações, também entrevistaremos realizadores e críticos de cinema contemporâneos, que irão discutir os filmes de Walsh. Temos também centenas de fotografias raras que nos foram cedidas pela família do realizador. E incluiremos cenas de filmes, raramente vistas, que Raoul Walsh realizou.

Decorre atualmente uma campanha de angariação de fundos na Internet, para ajudar a financiar este documentário. Isto deve-se a questões de controlo artístico ou foi difícil encontrar apoiantes na indústria do cinema, como produtoras?

Hoje em dia, devido à crise financeira que afeta todo o globo, cada vez menos documentários são produzidos pelas entidades que prevíamos que nos apoiassem… como a Turner e outras companhias interessadas em cinema clássico. Os grandes estúdios estão fora de questão, já que os documentários não geram tanto lucro, pelo que nos disseram. Por isso, decidimos fazê-lo sozinhos, já que é uma fascinante história de Hollywood que precisa de ser contada.

The Mask of Sanity, escrito por Hervey Cleckley, foi publicado pela primeira vez em 1941. É considerado o trabalho mais influente no estudo dos psicopatas no século XX. Em 1949, Walsh realizou White Heat, com aquele brilhante desempenho de James Cagney. Walsh interessava-se por estas matérias? Pergunto isto porque, já em 1949, o realizador nos mostrava o retrato fiel de um psicopata, enquanto estabelecia a fórmula de muitos filmes que se seguiriam.

Julgo que é seguro dizer que Walsh se interessava por um tópico, caso o achasse suficientemente dramático para dar uma grande história e originar grande entretenimento. Muitas vezes, ele apreciava histórias sobre pessoas no limite, digamos, por serem bom material. Não diria que ele tinha um interesse pessoal por psicopatas em concreto… a não ser que acreditasse que outras pessoas poderiam achar o tema interessante.

Uma coisa que me fascina, em muitas das suas obras, é a sua intemporalidade; o ritmo, os diálogos, tudo flui naturalmente, e estes filmes não parecem nada datados, embora alguns tenham sido realizados há 60 ou 70 anos. Em sua opinião, como é que Raoul Walsh conseguiu isto?

Walsh tinha uma grande habilidade em fazer com que os atores parecessem naturais, em tornar os cenários naturais, em fazer com que a ação parecesse real e espontânea. Nos seus filmes, são estas as qualidades que passaram no teste do tempo. Quando as suas personagens falam, quando a câmara se move, tudo é muito natural e credível. Não há nada de artificial, mesmo em situações em que isso seria previsível.

Existe um conceito geral de que a grande arte provém de grande sofrimento. Ao ler a biografia que escreveu, julgo que tal se aplica a Raoul Walsh. Ele tentava exorcizar o seu sentimento de perda através dos seus filmes ou na vida real?

Penso que Walsh gostava de “viver” em histórias que nem sempre tinham muito a ver com a realidade. As histórias eram as coisas mais importantes da sua vida (além de realizar, dos cavalos e das pessoas mais próximas dele). Se Walsh possuía demónios pessoais, não creio que se focasse particularmente nisso. As suas “histórias” tomavam o lugar do sofrimento. Mas o interessante é que os seus personagens sofrem frequentemente nas suas vidas. Estão quase sempre sozinhos e muitas vezes sofrem com essa solidão.

Quais os filmes, em especial, que significaram uma catarse pessoal para Walsh, em sua opinião? 

Walsh disse muitas vezes que The Strawberry Blonde era o seu filme favorito, entre todos os que realizou, porque o levava de volta aos tempos idealistas dos começos da sua infância. É provável que isso tenha sido uma catarse para ele.

Em filmes como High Sierra (para citar apenas um exemplo), ele coloca-nos do lado do mau da fita. Neste caso, ajudado pelo fantástico desempenho de Humphrey Bogart. Isto era apenas um modo de captar a atenção do público, ou Walsh tinha um interesse mais profundo por este conceito, ao mostrar-nos os fora-da-lei no meio de uma sociedade onde também são outsiders amaldiçoados? Porquê esta empatia que ele nitidamente demonstra para com estes personagens?

Walsh não era, de modo nenhum, um ser humano frio. Era muito caloroso e possuía grande empatia para com terceiros. Nenhum protagonista num filme de Walsh poderia ser algo exceto compassivo, nalgum ponto fundamental. Os outsiders de Walsh (e a maioria dos seus personagens são outsiders) sofrem com os problemas de uma forma muito humana e com a qual nos podemos identificar com grande facilidade.

Tendo trabalhado para um dos grandes estúdios como a Warner Brothers durante cerca de 30 anos, ele conseguiu manter controlo artístico? Acho os seus filmes muito pessoais, numa época em Hollywood emergia como uma espécie de fábrica e um negócio poderoso.

Walsh orgulhava-se em dizer que teve problemas com a censura durante toda a sua carreira. Mas certificava-se sempre de que o modo como filmava uma história era tão pessoal, em termos do que queria mostrar no ecrã, que, mesmo depois de os censores se apoderarem do seu filme (ou os editores da WB, por exemplo), havia suficientes cenas no filme que se uniam e resultavam na visão que ele pretendia. Por outras palavras, ele filmava cenas de modo a que sobrevivessem à intervenção dos censores. No fim, o filme ainda mantinha o aspeto que Walsh queria.

Ele começou a carreira, tal como relata na sua biografia, num período em que os filmes não eram considerados obras de arte. Mas, hoje em dia, muitos filmes de Walsh são justamente apelidados de obras-primas. Ele autointitulava-se um “apenas um contador de histórias”, “mas sabia que existia arte no seu trabalho”. De que forma esta dualidade se foi desenvolvendo ao longo da sua carreira?

Walsh sempre alegou publicamente que depois do seu filme “artístico” Evangeline ter fracassado nas bilheteiras, em 1919, deixou de realizar filmes, encarando-os como “arte”. Concebia filmes para a “Main Street”, referindo-se à enorme população que encarava um filme como entretenimento, e não arte.

Nunca renunciou a esta abordagem; para ele os filmes eram argumentos e histórias, que o interessavam se via neles bom entretenimento e componentes narrativas.

Embora nunca o tivesse admitido, acho que ele sabia que era um artista. É, para mim, fácil encontrar essa dualidade nele… ele simplesmente não admitia perante si mesmo ou perante os outros, que era um artista, que fazer cinema era uma arte. Isto integrava a persona que criou para si mesmo, e que era partilhada por muitos realizadores da sua geração, em particular por John Ford.

Muitos dos seus filmes estabeleceram fórmulas que seriam retomadas, ao longo das décadas, por outros realizadores. Há também influências, e muitas. Cita Goodfellas, Gangs of New York e, especialmente, What Price Glory, que exerceu profunda influência em Paths of Glory de Kubrick, realizado 30 anos depois. Julgo que há uma barreira entre homenagem e plágio. Acha que isto sucedeu à obra de Walsh, no seu todo, ou em determinadas obras suas?

Penso que, por vezes, a linha é ténue entre homenagem e plágio. Nunca poderíamos apelidar o uso das tracking shots, por parte de Kubrick em Paths of Glory, de plágio ao filme de Walsh, What Price Glory. O filme de Kubrick usa essa tracking shot de modo tão orgânico, como se fosse quase uma necessidade despoletada naturalmente pela situação. Muitas pessoas pensam em Walsh quando assistem a cenas amplas e coreografadas, envolvendo multidões, tais como as que surgem em Gangs of New York de Scorsese. Encaro-as como a melhor forma de homenagem; mantêm o trabalho de Walsh vivo na nossa memória coletiva.

Os seus filmes, entre outras qualidades, possuem cenas (tal como aquela em que Cagney se descontrola no refeitório da prisão) em que a profundidade de campo é empregue de uma forma meticulosa e eficiente. Uma vez que Walsh perdeu a sua vista direita quando ainda era bastante jovem – situação que provoca perda de profundidade de campo, em termos de visão –, de que modo ultrapassou ele esta desvantagem enquanto realizador, e como conseguiu que tudo funcionasse de modo tão eficaz?

Walsh era particularmente exímio no seu conhecimento acerca de lentes e set-ups de câmara. Realizava filmes há 14 anos quando perdeu o olho direito. Nunca esqueceu o que aprendera com [D.W.] Griffith; mais importante do que isso, soube como correr riscos desde o princípio. Nunca o esqueceu. Utiliza a palavra certa para descrever Walsh: “Eficiente”. O seu ritmo é eficiente, os seus cenários são naturais e nunca elaborados em demasia. A sua visão é económica. É essa a sua caraterística mais duradoura enquanto realizador.

Escreve que Walsh começou a sentir-se mais seguro no set após o acidente. Porquê?

O que quis dizer foi que, depois de perder o olho direito, Walsh sofreu durante um breve período (pelo menos, pensamos que foi breve, já que ele nunca falou realmente sobre isso) um recuo na sua autoconfiança no set. Mas lidou com isso, seguindo em frente com pujança, em vez de deixar que este impedimento tomasse conta dele. Desafiou-se a si próprio com um projeto de enorme escala, The Big Trail, e fez um esforço consciente por readquirir a autoconfiança. Não imagino um filme mais desafiador (atravessando sete Estados e envolvendo centenas de pessoas, incluindo elenco e equipa técnica) do que um projeto desta magnitude e, especialmente, numa época da sua vida em que estava tão vulnerável, depois do choque que foi, perder o campo de visão.

Quando alguém menciona Marion Morrison, talvez poucas pessoas saibam que Walsh foi fulcral na alteração do nome do ator, sugerindo “Anthony Wayne” ou “Mad Wayne”, o que se tornaria, por fim, em John Wayne. Walsh também filmou o primeiro western protagonizado por Wayne, e foi crucial na sua descoberta. Como se davam na vida real?

Walsh e Wayne não trabalharam assim tanto juntos… só colaboraram em dois filmes importantes, The Big Trail e Dark Command, e estas obras têm 10 anos de distância entre elas. Trabalhavam bem em conjunto, mas não encontrei provas de que fossem amigos especialmente próximos, ao contrário de Walsh e Gary Cooper, Walsh e Clark Gable e, especialmente, Walsh e Errol Flynn.

Gostaria de acrescentar algum pormenor?

Sinto-me muito entusiasmada com esta oportunidade de elaborar um documentário sobre Raoul Walsh. O seu nome e os seus filmes continuam a gerar entusiasmo entre os amantes de cinema. É um objeto de estudo fascinante, especialmente porque adorava contar histórias sobre si próprio e também histórias no grande ecrã. É o assunto perfeito para uma biografia. A sua vida e carreira fundem-se em, nada mais, nada menos, do que na História do começo e do desenvolvimento do próprio processo de fazer filmes! Obrigada!

David Furtado

Um agradecimento a Marilyn Ann Moss.

Site da autora: thiswritinglife.com

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