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Charles Bronson: O homem que falava pouco


Um cinema em Denver, Colorado, está a realizar, durante este mês, uma retrospetiva Charles Bronson. Todas as quartas-feiras é exibido um clássico. Hoje é a vez de Aconteceu no Oeste. Visto que o Colorado é um dos Estados do oeste americano, podemos dizer que acontece no oeste. Com cerca de 25 filmes disponíveis no mercado português, o anti-herói que Bronson corporizou foi revivido por inúmeros atores e até atrizes, como Jodie Foster. Relembro o homem que um dia disse: “Acho que pareço uma pedreira que alguém dinamitou.”

O Landmark Mayan Theatre na Broadway exibe, durante Março, quatro clássicos do ator, na sua “Charles Bronson Film Series”. Este ciclo incluiu The Magnificent Seven (1960), The Dirty Dozen (1967), Once Upon a Time in the West (1968), e terminará com Death Wish (1974). Charles Bronson tem um estilo totalmente único, que foi recriado por Jodie Foster em The Brave One (2007). O princípio é essencialmente o mesmo. Se compararmos Bronson a Foster, imaginamos muitas sobrancelhas erguidas, mas a verdade é que Bronson abriu caminho a um anti-herói com estilo. Não era um intérprete de Shakespeare, mas também não pertencia à categoria de Norris, Seagal ou Van Damme. Charles Bronson é, acima de tudo, injustamente recordado como protagonista de filmes reacionários, quase todos da Cannon.

Foi neste contexto que surgiu Death Wish, realizado por Michael Winner em 1974, dando origem a quatro sequelas (1982, 1985, 1987 e 1994) em que a qualidade foi decaindo. É a história de Paul Kersey, um arquiteto bem-sucedido e pacífico. A sua mulher é assassinada e a filha violada, tendo de ficar por tempo indeterminado numa instituição para doentes mentais. Kersey revolta-se contra a inépcia da polícia e os criminosos, fazendo justiça pelas próprias mãos. A narrativa foi reciclada nas sequelas, tornando-se num mero pretexto para a ação. Numa altura em que Nova Iorque atravessava uma onda extrema de violência, o filme fez o papel de equalizador perante as plateias.

Death Wish já era controverso antes de ser realizado e uma opção perigosa para o protagonista, que desdramatizou: “Penso que o tema é parecido com o de muitos dos meus filmes: A violência não faz sentido, porque apenas gera mais violência.” As filmagens decorreram sob fortes medidas de segurança, protegendo Charles dos fãs. Dois deles furaram as barreiras e abordaram o ator:

“A minha namorada quer o seu autógrafo mas tem medo de pedir”, disse o rapaz. Bronson fitou-o com ar ameaçador: “E devia ter.” Depois, sorriu e assinou o autógrafo.

A MÁSCARA DE BRONSON

O papel destinava-se a Steve McQueen, mas este recusou e Frank Sinatra também. O realizador seria, à partida, Sidney Lumet, e Jack Lemmon interpretaria o personagem, o que também não se concretizou, sendo o papel oferecido a Clint Eastwood, depois do sucesso de Dirty Harry, em 1971. Mais uma recusa. Bronson e o realizador Michael Winner tinham trabalhado juntos em The Mechanic e The Stone Killer, e procuravam um novo projeto. Charles perguntou a Winner: “O que fazemos agora?” Este respondeu:

“O melhor argumento que tenho é Death Wish, acerca de um homem cuja mulher e filha são assaltadas, e ele começa a abater assaltantes.” “Gostava de fazer isso”, retorquiu Bronson. “O filme?”, perguntou Winner. “Não. Abater assaltantes.”

O ator achava que o papel se adequava melhor a alguém como Dustin Hoffman, mas a sua atuação foi considerada soberba pela imprensa que tinha por hábito atacá-lo. Charles referiu que, se passasse por semelhantes circunstâncias, talvez fosse capaz de se comportar daquela forma. Chegou-se especular que seria nomeado para o Óscar e até a People constatou que “a angústia de Bronson é credível. A plateia aplaude-o entusiasticamente quando prime o gatilho”. O filme não deixou ninguém indiferente e dividiu opiniões. Charles Bronson tornou-se, contudo, numa estrela mundial, depois de 25 anos a trabalhar como ator.

UM SÍTIO MAL ILUMINADO

Uma das canções da banda sonora de Once Upon a Time in the West, «A Dimly Lit Room», descreve bem o começo humilde de Charles Buchinsky, nascido a 3 de novembro de 1921, em Ehrenfeld, na Pensilvânia, o 11º de 15 filhos de imigrantes lituanos que trabalhavam nas minas, numa situação de miséria extrema. “Eu usava as sobras dos meus irmãos e, já que as raparigas eram as mais velhas a seguir a mim, às vezes, tinha de usar as roupas gastas delas. Lembro-me de ir para a escola de vestido. E, quando chegava a casa, dava as meias aos meus irmãos, para as usarem nas minas.”

Quando tinha 12 anos, o pai morreu devido à doença pulmonar comum nos mineiros, sendo Charles obrigado a seguir-lhe o exemplo, trabalhando 18 horas por dia, durante cinco anos. A morte de dois irmãos, a rotina diária e a pobreza originaram uma enorme angústia, tornando-o solitário e revoltado. Em 1939, foi o primeiro membro da família a terminar o liceu, orgulhando a mãe e os irmãos.

No entanto, “aquela mina era uma armadilha, uma gaiola. Sentia-me muito frustrado”, explicaria em 1969. “Vi homens a ficarem meio loucos com a frustração de quererem sair dali.” Charles começou também a sofrer de claustrofobia: “Às vezes, sentia-me tão assustado que batia com os punhos nas paredes.”

Em 1943, ingressou na força aérea, cumprindo serviço num B-29, durante a II Guerra Mundial, onde foi ferido em combate, sendo posteriormente condecorado com a “Purple Heart”. Quando o vemos cavar túneis em A Grande Evasão ou a combater os nazis em Doze Indomáveis Patifes, percebemos que era o ator certo para os papéis. Com o seu bigode à mandarim e sorriso irónico, foi também uma boa escolha para O Mecânico, em que interpreta um assassino com ataques de pânico. No filme de ação Mr. Majestyk encarna… um vendedor de melões determinado em não perder a colheita, apesar das complicações tragicómicas que lhe criam.

Fluente em russo, lituano e grego, Buchinsky mudou o apelido para Bronson, retirando-o do Bronson Gate dos estúdios da Paramount, embora outras fontes digam que foi uma certa Bronson Street que o inspirou. Pretendia fugir à conotação do seu nome, numa época em que os EUA viviam a “caça às bruxas”. Teve diversos empregos como carteiro, apanhador de cebolas e empregado de mesa; vagueou pelo país até que, em 1951, obteve o primeiro papel em You’re In The Navy Now, que, curiosamente, foi também o filme de estreia de Lee Marvin.

O que o atraiu no cinema foi o facto de os atores serem bem pagos. Mas a sua primeira audição foi um desastre. “A primeira vez que li um texto, o realizador desatou aos gritos e correu atrás de mim, pondo-me fora do teatro. Disse-me, ‘és um iletrado e nunca conseguirás ser ator!’” Nesta época, Bronson pintava cenários e não achava que o trabalho dos atores fosse difícil: “Também consigo fazer aquilo.”

Participou em dezenas de filmes com muitos nomes conhecidos na época, como Burt Lancaster e Vincent Price. Era uma pessoa reservada; na verdade, não falava com ninguém. Mas os realizadores e produtores repararam que Charles era profissional e fiável; não chegava atrasado, trazia o guião estudado, cumpria as indicações e não tinha acessos de vedetismo. Discordava do argumento, mas, quando perdia a batalha, interpretava tal como lhe diziam. O seu profissionalismo começou a impressionar toda a gente e a garantir novos papéis, mas Bronson tinha horror à faceta publicitária da profissão, respondendo com monossílabos aos entrevistadores. O passado criara nele uma grande insegurança, e o seu retraimento era interpretado como hostilidade. Com persistência, acabou por atrair as atenções da imprensa americana, que lhe dedicou grandes elogios em papéis secundários.

John Sturges propôs-lhe que interpretasse ‘Bernardo’, em The Magnificent Seven, o simpático cowboy que estabelece um diálogo imediato com os miúdos da aldeia. Bronson identificou-se com o papel, tendo-se este tornado num dos seus favoritos.

Adorava crianças e tinha com elas um relacionamento fácil. Nas filmagens de séries de TV, era frequente vê-lo entretido a brincar com os mais pequenos, demonstrando uma paciência de Job. Certa vez, afirmou que não teve infância. “Não cresci. Foi uma série de solavancos numa atmosfera de violência e morte.”

Gostava muito de animais e da pesca; não sendo capaz de matar os peixes, devolvia-os ao rio. Em casa, construiu um ateliê para pintar, atividade à qual dedicava horas. Alguns quadros retratavam a atmosfera sufocante das minas e causaram um certo espanto, já que Bronson era realmente bom pintor, ao contrário de alguns atores que enveredam por esta arte paralela devido a simples capricho. Ao realizar uma exposição, ficou muito satisfeito por vender os quadros todos, mas arrependeu-se e passou os anos seguintes a tentar reavê-los… Tinha poucos amigos e era muito dedicado à família. Mas, uma vez por outra, dava algumas festas, em que era o “‘mestre do barbecue’, servindo pratos com a diligência de um rancheiro texano”.

ROSTO DE GRANITO

O grande forte de Charles Bronson era o facto de incorporar muito bem personagens impassíveis, esquivas e prestes a explodir; e alguns realizadores com quem trabalhou aperceberam-se disto. Robert Aldrich, que assinou The Dirty Dozen, foi um deles. Numa cena, tentam fazer um exame psicológico a Bronson, que encara o inquiridor com o seu olhar impenetrável:

“Vou dizer uma palavra e tu respondes o mais rápido possível, com o que te vier à mente. Por exemplo, se eu disser ‘felicidade’, talvez respondas ‘crianças’.”
“Eu não diria isso.”
“Foi só um exemplo. Se eu dissesse ‘ambição’, o que responderias?”
“Não responderia nada.”
“Vamos experimentar, está bem? Arma.”
“Basebol.”
“Faca.”
“Dodgers.”
“Oficial.”
“Lançador.”
“Pareces estar a pensar apenas numa coisa.”
“E o senhor, em que pensa?”

Em Death Wish II, Bronson pergunta a um criminoso, de arma apontada:

“Acreditas em Jesus Cristo?”
“Sim”, responde este, suplicante.
“Ainda bem. Vais conhecê-lo.”

Ainda é mais eloquente em Death Wish 4, quando surpreende um violador. Este pergunta-lhe:

“Quem és tu?”
“A morte.”

Em The Great Escape, James Coburn (Sedgwick) e Bronson (Danny) tentam a fuga do campo nazi, disfarçados de camponeses russos. Quando estão prestes a passar pelos oficiais, Coburn lembra-se de um pormenor, perguntando a Charles:

Sedgwick: “Sabes falar russo?”
Danny: “Um pouco, só uma frase.”
Sedgwick: “Qual é ela, pá?”
Danny: “Ia vas liubliu.”
Sedgwick: “Ia ia vas…”
Danny: “Liubliu.”
Sedgwick: “Liubliu? Ia vas liubliu. Ia vas liubliu. O que quer dizer?”
Danny: “Amo-te.”
Sedgwick: “O quê? De que raio me serve isso?”
Danny: “Sei lá. Não estava a pensar usá-la.”

À QUARTA, É DE VEZ

Para Sergio Leone, Charles Bronson era o melhor ator com quem trabalhou. Convidou-o para participar em Por um Punhado de Dólares, mas Bronson recusou, já que Leone era desconhecido e a premissa do western spaghetti lhe pareceu duvidosa, além de que era um remake de uma obra de Akira Kurosawa. O filme tornou Clint Eastwood numa estrela, e Leone insistiu que Bronson participasse em Por Mais Alguns Dólares. Desta vez, achou que ia ser um mero acólito de Eastwood e voltou a recusar. O suposto “acólito”, Lee Van Cleef, tornou-se numa celebridade e o filme num novo sucesso. “De facto, não é importante o que Leone filma, mas sim, o modo como filma”, comentou Charles.

Para O Bom, o Mau e o Vilão, Leone insistiu que ele fosse o Vilão, e o ator estava ansioso por participar. No entanto, assinara o contrato para Doze Indomáveis Patifes, e o papel foi para Eli Wallach. Com Aconteceu no Oeste (analisado aqui), o realizador voltou à carga. Sergio Leone filmava rostos como se fossem mapas e deu-lhe o papel de ‘Harmonica’, a misteriosa personagem de face granítica que une toda a narrativa. De acordo com Claudia Cardinale, Bronson não falava muito durante as filmagens. Era bastante admirado pelos colegas e, embora ninguém o conhecesse bem, o comentário mais frequente era “fico feliz com o sucesso dele”.

O filme foi um grande êxito e catapultou-o para o estrelato. Em Itália, deram-lhe a alcunha de “il brutto” e, em França, “le sacré monstre”. Bronson envereda então por uma carreira no cinema europeu, com alguma relutância, mas saindo-se bem. Alain Delon estudou atentamente vários desempenhos de Bronson, especialmente em Machine-Gun Kelly, de 1958 (realizado por Roger Corman) e concluiu que estava perante um grande ator, dando-lhe um papel num dos seus filmes. Uma faceta que lhe era frequentemente apontada era a capacidade de empatia perante o sofrimento alheio. Quando um operador de câmara morreu, durante uma rodagem, Bronson ficou tão consternado que ponderou abandonar o filme.

GRANADA SEM CAVILHA

Em França, era venerado e alvo de elogios rasgados por parte de jornais como o Le Figaro. Um crítico chamou-lhe, com algum humor, “Bronson, essa besta sagrada, saída das florestas de Hollywood…”. Era um ídolo para os japoneses e, em Tóquio, instalaram um cartaz gigantesco em sua honra, abrangendo três quarteirões, apenas com o seu rosto. Quando estreou, em 1971, Red Sun esteve 35 semanas em exibição, batendo o recorde de Gone With The Wind. Os críticos americanos não gostaram, mas o realizador John Huston considerou o filme um dos três melhores westerns de sempre, acrescentando que Bronson lhe lembrava “uma granada com a cavilha retirada”.

No seu país natal, era menosprezado e um eterno outsider, alguns pensavam até que já morrera. Aos 47 anos, parecia um caso perdido, situação que em breve se alteraria. Em 1970, Rider on the Rain vence o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro e, no ano seguinte, o mesmo galardão é atribuído a Bronson, por ser “o ator mais popular do mundo”. Tornou-se tão célebre que, ao protagonizar The Family, em 1970, um filme inferior, o público acorreu em massa aos cinemas. Cold Sweat, em que contracenou com Liv Ullmann, foi outro flop – um crítico americano ficou chocado ao ver a “divinal Ullmann a fazer olhinhos ao deus dos grunhos”.

Uma repórter do Los Angeles Times, mais perspicaz e curiosa com o fascínio que Bronson exercia junto das plateias, perguntou ao realizador de Red Sun, Terence Young, como definia o seu carisma:

“É muito simples. Para além do facto de as pessoas precisarem de heróis que não sejam totalmente bons e de vilões que não sejam totalmente maus, o Charlie é o ator mais especial com quem trabalhei desde que dirigi Clark Gable e Spencer Tracy. Ambos tinham uma característica maior do que a vida. Tínhamos a sensação de que iam saltar do ecrã a qualquer momento. Bronson tem isso e o público sente-o. É um tremendo ator.”

Os seus filmes começaram a atrair atenções nos EUA, mas Charles, irritado por ter toda a crítica americana contra ele, disse à parisiense Ciné Revue: “A maioria dos produtores são uns cretinos e a maioria dos realizadores, uns idiotas. Neste meio, toda a gente só pensa em dinheiro.” A Newsweek, ao analisar o fenómeno Bronson, criticou a violência e os clichés dos argumentos, mas reconheceu:

“O que o público realmente aprecia é o estilo duro mas simultaneamente terno de Bronson e o modo como mistura paródia com fantasia.” 

ÚLTIMA BATALHA

Era um homem que falava pouco, mas o lendário John Sturges defendeu-o, nesse aspeto: “O Charlie nunca diz algo que não sinta. Gosto muito de trabalhar com ele porque a sua paciência não tem limites e nunca chega atrasado.”

É inglório que o papel de ‘Paul Kersey’ em Death Wish seja o mais conhecido de Bronson, que esperou décadas até que lhe dessem um lugar justo. Nos anos 70 e 80, competiu diretamente com Clint Eastwood, interpretando papéis semelhantes. Enquanto Eastwood desenvolveu uma carreira notável, Bronson ficou restringido a policiais entre o mediano e o medíocre, que fixariam a sua reputação na memória de muitos espectadores. Também não ajudou o facto de incluir sempre no elenco a sua mulher, Jill Ireland, que não era grande atriz.

O produtor Peter Bart afirma:

“Bronson pode ter um ar homicida, mas, na verdade, é uma pessoa muito sensível. O segredo sujo do Charlie é o facto de sempre ter sido um homem que se preocupa com os outros.”

A atriz inglesa Jill Ireland conheceu-o quando ambos eram casados e, mais tarde, relembrou: “Achei-o único. É um verdadeiro solitário.” Quando casaram, ele tinha 42 e ela 26, e viveram juntos durante cerca de 20 anos. Foi uma união feliz, mas a luta de Ireland contra o cancro e o vício da heroína do enteado, Jason, puseram Bronson à prova. Jason morreu de overdose, e, durante seis anos, Charles parou de trabalhar para acompanhar a mulher.

Referia-se à doença como “o problema” e ficou devastado quando Ireland faleceu em 1990, mergulhando numa depressão profunda. A dedicação que Bronson tinha pela esposa afugentou o sensacionalismo dos média, que respeitaram a situação. “Quando amamos alguém, sentimos a dor dessa pessoa”, comentou o ator. “Mas falar disso é difícil. Eu não dizia a Jill como me sentia. Comportava-me de modo oposto, o que deve ter sido difícil para ela. Não queria que ela desanimasse. Mas ela compreendeu. Não senti a dor física dela, claro, mas senti a angústia. O medo é o que nos atinge primeiro. Depois, vem a raiva e a frustração. Parte do problema é a nossa ignorância face à derradeira traição do corpo, quando se revolta contra si mesmo.”

Charles Bronson era dotado de uma saúde de ferro e mantinha uma forma física excecional. Mas começou a sofrer de Alzheimer e a sua última batalha foi contra a pneumonia, falecendo a 30 de agosto de 2003.

O insubstituível Charles Buchinsky continua vivo em filmes como A Lei de Murphy, Sol Vermelho, O Caso Valachi, Dívida de Ódio, Segundos Para uma Fuga, O Lutador da Rua, Yves, o Temerário, entre muitos outros títulos em DVD em que a sua presença é marcante e que podemos (re)descobrir. Bronson morreu. Viva Bronson.

Texto e desenho: David Furtado

5 pensamentos sobre “Charles Bronson: O homem que falava pouco

  1. Ótimo artigo amigo! apesar do Charles Bronson ser sempre lembrado nos filmes de ação como um dos últimos durões do cinema, com certeza teve brilhantes atuações em filmes dramáticos como o Passageiro da Chuva, Cindicato da Violencia! também tipos mais sárcasticos como no papel ao lado de Tony Curtis “Corruptos e Sanguinários”! Mas con toda certeza a imagem que vão ter sempre dele é a do homem de poucas palavras e pronto para o que der e vier! Parabéns pelo belo tributo!

    1. Obrigado, caro Regis! Ele ficou marcado por essa imagem, mas também representou papéis dramáticos, como refere, e bastante bem. É ótimo encontrar fãs de Bronson e saber que as pessoas continuam a recordá-lo como uma figura insubstituível do cinema.

  2. Meu irmão era fã desse artista, tudo de filme ele comprava na locadora e um dia comecei a assistir… foi paixão a primeira vista e desde então não parei mais de admirar a vida, a luta e o carisma dessa pessoa extraordinário que foi “Charles Bronson

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